marinhOnline: Taj Majal e nossos próprios monumentos

Estava pensando o que deveria escrever sobre o Taj Mahal após a visita de hoje... Uma das sete maravilhas do mundo, destino de milhões de turistas todos os anos, reconhecido facilmente em qualquer canto do planeta. Percebi que não adianta ficar aqui descrevendo detalhes. Portanto, serei breve: lindo demais, hipnotizante e inesquecível.

Mas quero escrever sobre o que faz alguém construir algo tão maravilhoso. Quando vemos todos os mínimos detalhes do Taj Mahal, sua simetria perfeita, a harmonia de suas curvas e a sua beleza implacável, fica fácil perceber que só há um sentimento poderoso o suficiente para fazer um homem idealizar algo assim: o amor.

Nesse caso, Muntaz Mahal, esposa do imperador, foi a homenageada. Foram doze anos de construções e mais de 20 mil operários. Números dignos de um império.

Mas nem todos os homens são imperadores. Pelo contrário, somos simples mortais, com (muitas) contas à pagar e emails urgentes para responder.

Isso não tira nossa obrigação de construir pequenos monumentos todos os dias para quem amamos. Por mais simples que sejam, eles precisam existir. Não devemos fazer como Shah Jahan, que só começou a construção após a morte de Mumtaz Mahal. Precisamos construir nossos monumentos hoje, agora, já.

Tenho minhas contas, meus emails e não sou imperador. Aliás, não preciso e nunca precisarei de um império. Mas preciso muito da Ana ao meu lado, pro resto da minha vida. Por isso escrevo esse pequeno texto, minha homenagem de hoje para a mulher que amo.